O presidente em exercício Michel Temer reconheceu oficialmente nesta quarta-feira (25) a atuação de embaixadores de seis países no Brasil: Zeljko Vukosav (Croácia), Samuel Nuuyoma (Namíbia), Kyriakos Amiridis (Grécia), Arshad Omar Esmaeel (Iraque), Burhanul Islam (Paquistão) e Mutombo Bakafwa Nsenda (República Democrática do Congo).
Em uma cerimônia no Salão Oeste do Palácio do Planalto, os diplomatas entregaram a Temer e ao ministro das Relações Exteriores, José Serra, as chamadas cartas credenciais. Segundo explicou a Presidência, a carta indica que o chefe de Estado do país de origem do embaixador o reconhece como seu representante oficial no Brasil.
Atos como o desta quarta costumam ser realizados de duas a três vezes por ano, porque o Itamaraty costuma esperar que haja um número grande de diplomatas para receber as credenciais.
Segundo a pasta, quando o embaixador chega ao Brasil, mas não há previsão da cerimônia com o presidente da República, ele entrega uma cópia da carta credencial ao Ministério das Relações Exteriores para poder trabalhar.
Neste caso, contudo, informou o ministério, o diplomata não pode, por exemplo, participar de eventos oficiais nos quais o presidente brasileiro estiver presente.
Impeachment
Após assumir o comando do Itamaraty a convite de Temer, o ministro José Serra determinou à assessoria do ministério que divulgasse notas à imprensa para criticar líderes e entidades internacionais contrários ao afastamento da presidente Dilma Rousseff por meio do processo de impeachment.
Países como Venezuela, Chile e Cuba, além de entidades como a Unasul e a OEA, se manifestaram publicamente contra o impeachment de Dilma. Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores divulgou comunicado no qual afirmou que eles divulgam “falsidades” sobre o Brasil, medida criticada tanto por Dilma quanto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
fonte:www.cpadnews.com.b
Nenhum comentário:
Postar um comentário